A Câmara
Municipal de Goiânia aprovou nesta quinta-feira (26) uma emenda aditiva que
cria o "auxílio-representação", no valor de R$ 6.900,95, equivalente
a um terço do salário dos vereadores, atualmente fixado em R$ 20.702,85. A
medida segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação
(CCJR).
A
proposta foi incorporada a um projeto que trata da estrutura administrativa do
Legislativo, numa estratégia conhecida como “jabuti”. O auxílio será pago de
forma indenizatória para vereadores que ocupam funções específicas, como
membros da Mesa Diretora, presidentes de comissões, líderes partidários, entre
outros cargos destacados na Câmara Municipal.
O texto
prevê algumas condições para o benefício: o auxílio não é cumulativo — um mesmo
vereador não pode receber por mais de uma função — e seu pagamento depende da
disponibilidade orçamentária da Câmara.
A
iniciativa gerou críticas. O vereador Fabrício Rosa (PT) classificou a medida
como um excesso de privilégios. "Se as vossas excelências não estão
conseguindo trabalhar com todos os privilégios, com todas as benesses, tem
alguma coisa errada na política", declarou durante a sessão.
Nos dois
casos, os parlamentares justificaram os auxílios como forma de compensar o trabalho
em funções específicas.
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