google.com, pub-4899324151308485, DIRECT, f08c47fec0942fa0 No apagar das luzes deputados estaduais de Goiás aprovam para si, auxílio de R$ 11.5 mil por mês

No apagar das luzes deputados estaduais de Goiás aprovam para si, auxílio de R$ 11.5 mil por mês

É revoltante, em apenas duas horas, os deputados da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovaram, sem nenhuma oposição, um "extra" de R$ 11,5 mil nos salários dos parlamentares. O chamado auxílio-representação será pago além do salário atual de R$ 34,7 mil, elevando os ganhos de quem ocupa cargos estratégicos dentro da Casa.

O mais impressionante? Todos os deputados votaram a favor da proposta, sem qualquer questionamento ou debate público. O benefício será destinado a membros da Mesa Diretora, presidentes de comissões, líderes de bancada, líder do governo, coordenadores de frentes parlamentares e à procuradora especial da Mulher.

A tramitação relâmpago gera indignação porque o auxílio nem estava no texto original do projeto. A proposta inicial tinha um objetivo mais técnico: alterar o Regimento Interno para incluir atividades como palestras e seminários nas funções das comissões. Mas, no meio do caminho, surgiu uma emenda que criou o polêmico benefício financeiro.

Os deputados justificaram o auxílio como "indenizatório", alegando que ele compensa as responsabilidades adicionais desses cargos. Além disso, explicaram que o valor não pode ser acumulado por quem ocupar mais de um desses postos ao mesmo tempo.

A rapidez e a falta de transparência levantaram muitas críticas. Enquanto projetos que afetam diretamente a população aguardam meses ou até anos para serem analisados, esse aumento passou voando, sem nenhum obstáculo, num momento em que a palavra de ordem é "corte de gastos".


 

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