google.com, pub-4899324151308485, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Morador de SC, chaveiro e ex-candidato pelo PL: quem era o autor das explosões na Praça dos Três Poderes

Morador de SC, chaveiro e ex-candidato pelo PL: quem era o autor das explosões na Praça dos Três Poderes

Na noite de quarta-feira (13), a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi alvo de explosões que trouxeram alarme e deixaram uma pessoa morta. Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi identificado como o autor do atentado, segundo as investigações iniciais. Ele lançou artefatos explosivos em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), causando uma forte explosão que também danificou um veículo estacionado nas proximidades do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Após as primeiras explosões, Wanderley Luiz teria se deitado sobre um dos explosivos, que foi detonado, levando-o a óbito no local. O episódio intensificou a segurança no STF, na Esplanada dos Ministérios e no aeroporto de Brasília.


Quem era Francisco Wanderley Luiz

Francisco Wanderley Luiz, conhecido também como Tiü França, era um chaveiro de Rio do Sul, em Santa Catarina. Em 2020, concorreu ao cargo de vereador na cidade pelo Partido Liberal (PL), o mesmo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da tentativa, obteve apenas 98 votos e não foi eleito. Em sua declaração ao Tribunal Superior Eleitoral, Wanderley afirmou possuir um patrimônio de cerca de R$ 263 mil, incluindo veículos e um imóvel na cidade.

Wanderley Luiz mantinha um histórico de postagens radicais nas redes sociais, onde demonstrava posições extremas e críticas ao STF e ao sistema político brasileiro. Em algumas dessas publicações, ele mencionava a ideia de usar explosivos como “solução” para a insatisfação com o cenário político. Em uma das postagens, ele chegou a afirmar que “já era hora de mudar os caminhos e ações” e que o “grande problema” do país estaria no STF. Em outro momento, ameaçou colocar bombas em locais de figuras públicas que criticava, em mensagens direcionadas aos “comunistas”.

Após o atentado, suas contas nas redes sociais foram desativadas, mas o teor das mensagens que deixou ainda está sendo analisado pela Polícia Federal. O ataque na Praça dos Três Poderes trouxe novamente o debate sobre a necessidade de reforçar a segurança dos prédios públicos em Brasília, especialmente do STF, que já foi alvo de outros episódios de violência e hostilidade nos últimos anos.
 

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