google.com, pub-4899324151308485, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Câmara de Rialma aprova projeto do Poder Executivo que permite cobrança de Taxa de Coleta de Lixo

Câmara de Rialma aprova projeto do Poder Executivo que permite cobrança de Taxa de Coleta de Lixo

Em 19 de novembro de 2024, o Prefeito Municipal de Rialma, Frederico Gonçalves Vidigal, encaminhou à Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 043/24, propondo a criação da Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS) no município. A medida, que visa cobrar pelos serviços de coleta, remoção, transporte e destinação final de resíduos sólidos urbanos, poderá impactar diretamente o bolso dos moradores e comerciantes da cidade.

A justificativa para a criação da nova taxa repousa sobre o Marco Regulatório do Saneamento Básico, estabelecido pela Lei Federal nº 14.026/2020, que exige a sustentabilidade econômica dos serviços de limpeza urbana. O Prefeito argumenta que, para garantir a continuidade e a qualidade dos serviços de coleta de resíduos, a cobrança se torna necessária. Contudo, o projeto de lei não deixa de levantar preocupações sobre a real necessidade de mais um encargo financeiro para a população, especialmente em um momento de desafios econômicos liderados pela alta nos preços dos alimentos e etc.

A proposta estabelece que a cobrança será proporcional à utilização dos serviços, considerando a destinação do imóvel, mas sem detalhar claramente como se dará essa proporcionalidade. A medida também determina que imóveis em áreas não atendidas pela coleta ou terrenos baldios estarão isentos, mas com uma condição: a isenção será perdida assim que qualquer construção for iniciada.

Outro aspecto que chama a atenção é a possibilidade de repassar a cobrança para empresas terceirizadas, como a Saneago ou a Chesp, que passariam a realizar a cobrança da taxa junto com outros serviços, como conta de água, IPTU, ou conta de energia.

Por fim, a proposta de cobrar mensalmente pela coleta de resíduos sólidos, mesmo sem especificar com clareza a forma e como o valor será calculado, levanta uma série de dúvidas. A taxa parece ser uma resposta direta à imposição federal de sustentabilidade financeira para os serviços de saneamento, mas será que o município está pronto para garantir que os recursos arrecadados realmente sejam investidos na melhoria do sistema de coleta e no tratamento adequado dos resíduos? Essa é apenas uma das dúvidas.

O Projeto de Lei já foi aprovado em duas votações, e teve voto favorável de todos os vereadores do município

 

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