O prefeito de Carmo do Rio Verde, Geraldo Reis, se pronunciou oficialmente nesta terça-feira (22) em resposta à operação deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) na cidade. A ação, que contou com mandados de busca e apreensão, visa investigar possíveis fraudes em licitações no município, levantando suspeitas sobre a gestão de recursos públicos.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Geraldo Reis garantiu que não há qualquer irregularidade que possa implicar sua administração em atos de desonestidade. Ele afirmou estar totalmente à disposição das autoridades para colaborar com a apuração dos fatos e provar a lisura dos processos administrativos realizados em sua gestão. "Vocês me conhecem. Não tem nada de irregularidade que possa provar desonestidade na nossa administração”, declarou com firmeza.
A operação do MP focou em recolher documentos e outras provas que possam esclarecer possíveis desvios relacionados a contratos de licitação, incluindo a compra de combustíveis. Durante a operação, também foram apreendidos valores em espécie e uma arma de fogo, levando à prisão de uma pessoa por posse ilegal de arma.
Geraldo Reis destacou que está comprometido com a transparência e pediu calma à população de Carmo do Rio Verde. Segundo ele, sua administração segue trabalhando para o bem da cidade, e o esclarecimento dos fatos ocorrerá em breve. "Estamos tranquilos porque não cometemos nenhum ato ilícito. Seguiremos firmes à frente da gestão, sempre respeitando a lei", completou.
Reeleito em 2024 com uma votação histórica, Reis se prepara para mais quatro anos à frente da prefeitura. Ele afirmou que o foco de sua gestão continua sendo o desenvolvimento do município e a melhoria da qualidade de vida dos moradores, reiterando que a verdade prevalecerá sobre as suspeitas levantadas.
A operação do MP-GO, além de investigar o prefeito e servidores municipais, também mira empresários e intermediários suspeitos de participação em um esquema de desvio de verba pública. A Justiça determinou, além das buscas, a quebra do sigilo bancário dos investigados para aprofundar a investigação sobre os crimes de fraude licitatória, falsidade ideológica e apropriação indevida de bens públicos.
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