google.com, pub-4899324151308485, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Caso do pai que matou homem por achar que suspeito havia abusado de sua filha; laudo aponta que criança não foi violentada, diz delegado (Vídeo)

Caso do pai que matou homem por achar que suspeito havia abusado de sua filha; laudo aponta que criança não foi violentada, diz delegado (Vídeo)

A Polícia Civil de Barro Alto finalizou nesta quarta-feira, 31, o inquérito que investigava o homicídio ocorrido no dia 22 de segunda-feira, na Rua Pouso Alegre, no centro da cidade. A vítima, um homem de 33 anos identificado como Alessandro de Tal, foi morto com sete golpes de faca. O suspeito, também de 33 anos, permaneceu no local do crime até a chegada da Polícia Militar, que o conduziu à Delegacia de Polícia.

Durante seu depoimento, o suspeito revelou aos policiais a suposta motivação por trás do crime. Segundo ele, ao vestir roupas em sua filha de 2 anos, notou vermelhidão em sua genitália, o que o levou a suspeitar que Alessandro tivesse abusado sexualmente da criança, já que o suspeito mantinha um relacionamento com a mãe da menina.

O suposto autor afirmou ainda que, ao confrontar Alessandro, os dois acabaram entrando em uma luta corporal, momento em que ele, munido de um canivete, desferiu os golpes na vítima, atingindo principalmente a região do pescoço.

Entretanto, o delegado responsável pelo caso, Marco Antônio Maia, informou que exames médicos realizados na criança comprovaram que não houve abuso sexual. "Paralelamente à investigação do homicídio, a Polícia Civil também iniciou uma investigação para verificar se a criança havia sido vítima de abuso sexual. Após diversas diligências, depoimentos de testemunhas e análises periciais, concluímos que a criança não foi vítima de nenhum abuso sexual", esclareceu o delegado.

Marco Antônio destacou que não há dúvidas de que o suspeito alegou o suposto abuso como forma de justificar o crime hediondo que cometeu, possivelmente preparando uma estratégia de defesa para um possível julgamento. No entanto, uma vez descartada a alegação de abuso, o suspeito será indiciado por homicídio qualificado.

Com o encerramento do inquérito, o caso será encaminhado ao Ministério Público para as devidas providências legais.
 



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